domingo, 31 de outubro de 2010

El vacío descubierto, 2010.


El vacío descubierto, 2010.
Xilogravura.
15 X 16 cm imagem
30 X 42 cm papel
5 cópias.
El vacío descubierto, 2010.
Xilogravura com variação de cor.
21,5 X 30 cm imagem
30 X 42 cm papel
2 cópias.

El vacío descubierto, 2010.
Xilogravura.
15 X 16 cm imagem
30 X 42 cm papel
5 cópias.

Relações entre minha investigação e a poética de Mira Schendel.

Schendel tem toda uma busca pelo vazio, trata do vazio do mundo, se utiliza de letras set para construir seus trabalhos, ou cria frases, se expressa com pensamentos escritos com objetos pontiagudos ou até mesmo feitos por suas unhas. Busca algo que venha da “barriga” de dentro, um desenho de linhas que não nasça da mão, mas sim da “barriga” como ela mesmo diz.

Nessa investigação procuro pensar num vazio existencial, um vazio que ando sentindo e não um vazio do mundo como o de Schendel, continuo produzindo um trabalho autobiográfico que fale de mim, de algum momento da minha vida ou de meu cotidiano. Busco explorar as linhas, mas as linhas que nascem e surgem da própria madeira, que são naturais, seus veios.

O uso da palavra continua sendo presente em minha produção, e agora toma aspecto principal entre as linhas e os veios da madeira. Esses pensamentos brotam de dentro, posso dizer que brotam da minha “barriga” como diria Schendel.

Esta série tem a busca de diversas formas, de diversas caligrafias, que são impressas como gestos textuais. De uma letra marcada. Exploro a escrita e a leitura de esquerda para direita e de direita para esquerda, buscando explorar outros meios de leitura e escrita. Um “descobrir” da escrita, que não é tão explorado por muitos, ou um “descobrir” da leitura de direita para esquerda, como uma nova possibilidade a ser usada em meus trabalhos. E essas frases são sempre em espanhol pela forte ligação que tenho com a língua e sua linguagem.


El vacío descubierto, 2010.
Xilogravura, 30X42 cm cada.

Relaciones entre mi investigación y la poética de Mira Schendel.

Schendel tiene toda una búsqueda por el vacío, trata del vacío del mundo, se utiliza de letras set para construir sus trabajos, o crea frases, se expresa con pensamientos escritos con objetos puntiagudos o hasta mismo hechos por sus uñas. Busca algo que venga de la “barriga” de adentro, un diseño de líneas que no nazca de la mano, pero sí de la “barriga” como ella misma dice.

En esa investigación procuro pensar en un vacío existencial, un vacío que ando sintiendo y no un vacío del mundo como el de Schendel, continúo produciendo un trabajo autobiográfico que hable de mí, de algún momento de mi vida o de mi vida cotidiana. Busco explorar las líneas, pero las líneas que nacen y surgen de la propia madera, que son naturales, sus vetas.

El uso de la palabra continúa siendo presente en mi producción, y ahora tiene aspecto principal entre las líneas y las vetas de la madera. Esos pensamientos brotan de adentro, puedo decir que brotan de mi “barriga” como diría Schendel.

Esta serie tiene la búsqueda de diversas formas, de diversas caligrafías, que son impresas como gestos textuales. De una letra marcada. Exploro la escrita y la lectura de izquierda para derecha y de derecha para izquierda, buscando explorar otros medios de lectura y escrita. Un “descubrir” de la escrita, que no es tan explorado por muchos, o un “descubrir” de la lectura de derecha para izquierda, como una nueva posibilidad a ser usada en mis trabajos. Y esas frases son siempre en español por la fuerte ligación que tengo con la lengua y su lingüística.

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